sábado, 7 de dezembro de 2013

Descoberta


Procuro o meu olhar no horizonte,
onde o sol solta suas faíscas de luz 
e o vento sopra as nuvens que sem rumo caminham
para onde o sopro levar.
Cadê a imagem que reflete a minha alma?
Cadê aquele sorriso que me acalma?
Estou a procura da direção,
sem rumo, com medo de caminhar em vão.
Rodo, rodo, rodo e não saio do lugar,
cadê a ação?
Ouço o som do silêncio tocar sem parar,
como uma orquestra que se escuta calado,
a espera do fim eu fico parado,
estagnado,
a procura do primeiro aplauso
para enfim saber que permaneço acordado!
De olhos fechados procuro achar na imensidão
dos meus sonhos a cor da escuridão.
Ao colorir a escuridão uma palavra apareceu,
ao ler tudo mudou, passou toda angustia e toda dor,
tão simples e tão singela,
essa palavra se chama amor!

By: Peu Machado


2 comentários:

  1. Amei esse poema, Peu. No início pareceu muito triste, pois não existia a ação o que dificultava ainda mais a vida.
    Pessoa sem rumo geralmente carrega consigo uma dor muito grande.
    Quando fez a introspecção encontrou o amor e ele liberta o ser de toda treva que possa estar passando, e o coloca em um caminho de paz!
    Parabéns!
    Beijos na alma!

    ResponderExcluir